
Pelo horário, era para a seleção brasileira desembarcar no Brasil nesta terça-feira com sono e fisionomia de cansaço. Afinal, foram mais de 30 horas de voo de Tóquio, no Japão, até o Rio de Janeiro. Mas, às 7h da manhã, o semblante das meninas era de pura satisfação. As jogadoras comandadas pelo técnico José Roberto Guimarães apareceram para os jornalistas na entrevista coletiva concedida no Aeroporto Internacional do Galeão com um sorriso no rosto e os olhos brilhando, fixados no troféu do octacampeonato do Grand Prix que chegou nas mãos da capitã Dani Lins, mas que depois ficou exposto em cima da mesa.
- É bom começar um novo ciclo olímpico com uma vitória. Esse título dá confiança a essas jovens jogadoras - disse o treinador, ressaltando que o grupo que disputou o Grand Prix não é o mesmo das Olimpíadas, já que algumas jogadoras se aposentaram da seleção, como Fofão e Walewska, e outras não estavam presentes na competição, como Paula Pequeno e Jaqueline.
Apesar da sensação de dever cumprido pela conquista, a mensagem transmitida foi clara: ainda existem pontos a melhorar. Zé Roberto foi quem pediu a palavra para explicar que, mesmo o Brasil sendo o time a ser batido, é preciso segurar a euforia e manter o trabalho pesado.
- Vai ser pressão o tempo todo, e a gente tem que saber lidar com isso. Temos que continuar forte e trabalhando pesado. Sempre deixando a euforia de lado. Essa conquista foi importante pela dificuldade que encontramos. Mas esse foi só o começo de um longo caminho, que espero que seja de muitas vitórias e poucas derrotas.
As dificuldades encontradas na viagem, inclusive, foram listadas pelas jogadoras. Para a ponteira Mari, que completou 26 anos no memorável 23 de agosto, o Grand Prix foi complicado pelas muitas viagens e alimentação. Porém, a vontade do título superou os percalços.
- Quando fomos para a Coreia, uma viagem que poderia ser feita em poucas horas, nós fizemos em 23. Chegamos quebradas, exaustas. Além disso, a adaptação com a comida foi bem difícil. Mas colocamos na nossa cabeça que essas eram coisas pequenas diante do nosso objetivo de vencer, que era muito maior - contou ela.
- Vai ser pressão o tempo todo, e a gente tem que saber lidar com isso. Temos que continuar forte e trabalhando pesado. Sempre deixando a euforia de lado. Essa conquista foi importante pela dificuldade que encontramos. Mas esse foi só o começo de um longo caminho, que espero que seja de muitas vitórias e poucas derrotas.
As dificuldades encontradas na viagem, inclusive, foram listadas pelas jogadoras. Para a ponteira Mari, que completou 26 anos no memorável 23 de agosto, o Grand Prix foi complicado pelas muitas viagens e alimentação. Porém, a vontade do título superou os percalços.
- Quando fomos para a Coreia, uma viagem que poderia ser feita em poucas horas, nós fizemos em 23. Chegamos quebradas, exaustas. Além disso, a adaptação com a comida foi bem difícil. Mas colocamos na nossa cabeça que essas eram coisas pequenas diante do nosso objetivo de vencer, que era muito maior - contou ela.
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