Com uma vitória e uma derrota, o Sollys/Osasco agora espera pelo término da primeira fase do Mundial para saber quem enfrenta nas semifinais. A tendência é que a equipe encare o Bergamo na próxima fase. Em caso de uma improvável derrota do Fenerbahce para o Federbrau nesta sexta, os semifinalistas vão ser decididos no critério de desempate.
Para protagonizar o principal jogo desta primeira fase do Mundial de Clubes feminino, Luizomar de Moura e Zé Roberto colocaram suas principais estrelas em quadra. Pelo lado turco, todas as estrangeiras foram escaladas. E desde o princípio o Fenerbahce deixou claro sua estratégia para o jogo: forçar o saque em Sassá e Jaqueline.
Tática que deu certo. Em um dia de aproveitamento ruim da linha de passe do Sollys, o Fenerbahce encontrou ali o melhor caminho para se sobressair diante das adversárias. Além dos muitos erros de recepção, o Sollys ainda encontrou dificuldade para colocar a bola do outro lado da quadra.
Depois de um primeiro set muito ruim, o Sollys voltou melhor para a segunda parcial e conseguiu equilibrar a partida contra as adversárias. Natália mostrou ser o melhor caminho do Sollys no ataque. Percebendo o bom momento da oposta, Carol forçou muitas bolas para a camisa 12.
Jaqueline, que teve como dupla Thaís a partir da segunda parcial, alternou bons e maus momentos no ataque e passe. Thaísa e Adenízia também oscilaram muito em quadra. A sorte é que no segundo set o Fenerbahce também não manteve a mesma regularidade e até Sokolova falhou.

Aproveitando-se da deficiência das rivais, o Fenerabahce fez seu jogo. Fofão jogou a maior parte do primeiro set com a bola nas mãos. Sokolova foi dona do passe e também dos ataques pela entrada da rede. Em poucos minutos de bola no ar, a vantagem turca já era grande. Com um erro de recepção das brasileiras, a equipe fechou a parcial.
Os erros da primeira parcial voltaram a dar o ar da graça na terceira. Desconcentradas, as meninas do Sollys continuaram a falhar além do normal, entregando pontos atrás de pontos, mostrando um vôlei muito distante daquele que as consagrou na última Superliga.
Nem Camila Brait, sempre tão regular no fundo de quadra, mostrou a qualidade de jogo que a levou para a seleção. Sem um bom banco, Luizomar não teve muitas alternativas para tentar mudar a história do duelo. O treinador ainda tentou um último suspiro ao trocar Thaís por Sassá. A mudança, porém, de nada adiantou.
O Sollys só encostou no marcador até a primeira parada técnica. Depois disso, Fofão deu seu show habitual e deixou as atacantes com bloqueio simples pela frente. Sokolova, Osmokrovic e Skowronska brincaram de virar as bolas, enquanto Eda mostrou seu cartão de visitas com seguidos ataques de china.
Na segunda parada técnica, o placar já apontava uma diferença de oito pontos. A vantagem das turcas se manteve até o final do duelo. Sem forças para uma recuperação, o Sollys nada pôde fazer. Natália ainda tentou com poderosos ataques pela saída, mas não bastaram. Aydemir, de segunda, acabou com o passeio europeu.
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