terça-feira, 14 de dezembro de 2010

TUDO PRONTO PARA O MUNDIAL DE CLUBES 2010

O Mundial feminino de clubes está de volta ao calendário do voleibol após 16 anos. Mas isso não significa que o torneio terá continuidade na próxima temporada. Com a efemeridade, o Sollys/Osasco encara a participação como uma oportunidade única de fazer história. E o representante sul-americano inicia nesta quarta-feira a briga pelo título para manter a tradição brasileira na competição: são dois títulos em três edições.
Campeão da Superliga e do Sul-Americano, o Osasco será o único representante do Brasil. Na disputa masculina, a Cimed fracassou no torneio continental, ficou de fora do Mundial de clubes e o país terá as cores defendidas somente em atuações individuais: o tricampeão mundial Dante atua no Dínamo de Moscou e o ponteiro João Paulo Bravo e o central Riad estão inscritos pelo Trentino.
Entre os homens, esta é a segunda edição consecutiva do Mundial. Mas o torneio feminino ainda não tem garantias de continuidade. E é justamente neste ‘ineditismo’ que o Osasco tenta tirar ainda mais motivação para manter o Brasil no topo. “Estou muito motivada. É um dos poucos títulos que eu não tenho. E a gente não sabe se vai ter outro no ano que vem. Nós não vamos lá para participar, a gente vai para ganhar o título”, disse a capitã Carol Albuquerque.
O Osasco também atribui caráter quase inédito ao torneio pela dificuldade para chegar ao Mundial. "Por ser um campeonato mundial, já é uma motivação grande. E tem essa oportunidade de jogar, porque não sabemos se vai ter algum próximo e se estaremos lá. Porque tem que ser campeão brasileiro e ganhar o Sul-Americano para então jogar. É uma oportunidade quase única”, explicou a oposta Natália.
Uma das principais equipes do Brasil, o Osasco aponta pequena mudança da equipe no status que entrará no Mundial de clubes. O time mais temido é o Fenerbahce. O clube turco, que integra o mesmo grupo A das brasileiras, é comandado pelo técnico da seleção brasileira José Roberto Guimarães. O time ainda conta com a levantadora Fofão e estrangeiras famosas como a russa Sokolova e a alemã Fürst.
“Elas têm praticamente uma seleção mundial”, disse Sassá. Mas o Osasco também entrará com status de favorito principalmente por contar com seis jogadoras da atual seleção brasileira que ficou com o vice-campeonato mundial no Japão: Natália, Jaqueline, Sassá, Thaísa, Adenízia e Camila Brait. Das titulares, somente a levantadora Carol Albuquerque (campeã olímpica na reserva de Fofão) não defende mais o time nacional.
O Bergamo terá quatro integrantes da seleção italiana no Mundial. A equipe vai desfalcada da levantadora Lo Bianco, que se recupera de cirurgia de retirada de nódulo no seio. E justamente por ter tantas estrelas internacionais, o técnico Luizomar de Moura apontou para o sacrifício das jogadoras.
“Nenhuma das equipes deve estar na plenitude de sua forma. O diferencial vai ser a vontade e a motivação de vencer o título que é importante para a carreira de qualquer um que estará lá”, afirmou o técnico, que faz recuperação física das atletas desde o retorno da seleção brasileira.
Para repetir os feitos de Sadia e Leite Moça, campeões em 1991 e 1994, respectivamente, o Osasco inicia a disputa do Mundial de clubes nesta quarta-feira, às 12h (horário de Brasília), contra o tailandês Federbrau. No dia seguinte, o adversário do time brasileiro é o Fenerbahce, da Turquia, às 14h (também de Brasília).
O Mundial de Clubes vai começar nesta quarta (15), em Doha, no Qatar, e algumas das principais partidas vão ser transmitidas pelo Band Sports.
15/12
12h00 - Sollys/Osasco x Federbrau (ao vivo)
16/12
2h00 - Sollys/Osasco x Federbrau (reprise)
14h00 - Sollys/Osasco x Fenerbahce (ao vivo)

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