
- A gente sabe que nessa posição não tem ainda uma titular. Eu não sei explicar o que aconteceu. Joguei direito contra o Quênia e a República Tcheca e a Fabíola entrou e foi superbem. No começo foi difícil. Eu fiquei triste, mas me tranquilizei depois porque a equipe me ajudou e eu estava feliz de estar ali. Mas me deu uma dor no coração na final. Fico lembrando a vontade de entrar, de tentar fazer algo. Todo mundo estava muito afim no banco. Infelizmente a Gamova jogou o que não jogou a vida dela toda. Essa Superliga vai ser muito mais motivante para mim. O Zé falou que vai ser um palco para ele ver as levantadoras e quero mostrar meu jogo para ele. Estou com bastante vontade de jogar e buscar espaço. No próximo Mundial estamos firmes de novo - disse Dani Lins.
Fabíola também quer o mesmo. Apesar de considerar a prata como um ouro, sabe que ainda precisa se aprimorar ainda mais para conduzir a seleção.
- Para mim era um sonho participar do Mundial. E foi uma surpresa, uma oportunidade única sair jogando. Fiquei feliz com a confiança da comissão técnica e da equipe. Mas eu ainda tenho muito a aprender e trabalhar porque ainda não tem a titular. Tento absover as críticas e os elogios. Acho que não teve um jogo mais difícil para mim. Foram todos. Foram 15 dias muito intensos, e eu tinha que estar 100%, com a responsabilidade de conduzir a equipe. Para mim essa medalha vale ouro porque foi algo que eu precisava viver. Cresci muito. O Zé sempre conversou muito comigo. Fui a pessoa que mais tomou bronca - ri.
- Para mim era um sonho participar do Mundial. E foi uma surpresa, uma oportunidade única sair jogando. Fiquei feliz com a confiança da comissão técnica e da equipe. Mas eu ainda tenho muito a aprender e trabalhar porque ainda não tem a titular. Tento absover as críticas e os elogios. Acho que não teve um jogo mais difícil para mim. Foram todos. Foram 15 dias muito intensos, e eu tinha que estar 100%, com a responsabilidade de conduzir a equipe. Para mim essa medalha vale ouro porque foi algo que eu precisava viver. Cresci muito. O Zé sempre conversou muito comigo. Fui a pessoa que mais tomou bronca - ri.
Tomou bronca, mas ganhou elogios também. Um deles foi de Luizomar de Moura, técnico do Osasco, atual campeão nacional.
- Essa menina foi valente. Aguentou a pressão - disse o treinador.
Além da pressão pessoal, Fabíola e Dani ainda lidam com a pressão de terem de substituir Fofão. As duas consideram a campeã olímpica um grande exemplo, mas sonham com o dia em que poderão ganhar seus lugares no coração da torcida.
- A gente tenta fazer as coisas porque a Fofão fazia, mas isso é bom porque o que ela fazia era certo. Ela é um exemplo maravilhoso. Eu e a Fabíola tentamos fazer nosso trabalho o mais perfeito possível. Daqui a pouco todo mundo esquece a Fofão e vai lembrar só de mim e da Fabíola - sorri Dani Lins.
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