Na abertura da solenidade, o presidente da CBV, Ary Graça entregou um troféu para cada atletas que participou da campanha do vice-campeonato mundial, no Japão, além de também homenagear as campeãs olímpicas, em Pequim/2008.
Das 14 atletas que participaram da campanha da conquista da medalha de prata do Mundial, no Japão, apenas uma não estará jogando nesta Superliga (a ponteira Fernanda Garay jogará no voleibol japonês). O Sollys/Osasco (SP), atual campeão, tem seis dessas atletas: as ponteiras Natália, Sassá, Jaqueline, as centrais Adenízia e Thaisa e a líbero Camila Brait. A Unilever (RJ) tem quatro jogadoras: a levantadora Dani Lins, a oposto Sheilla, a líbero Fabi e a central Carol Gattaz. O Vôlei Futuro, de Araçatuba (SP), conta no elenco com a meio de rede Fabiana e a oposto Joycinha. O Pinheiros/Mackenzie (SP) tem a levantadora Fabíola.
Além dessas, outras duas jogadoras que participaram de toda a preparação da seleção para o Mundial, mas que foram cortadas às vésperas da competição devido às contusões estarão presentes: a ponteira Mari defenderá a Unilever, enquanto a também ponteira Paula Pequeno jogará pelo Vôlei Futuro.
E todas elas foram lembradas no lançamento da Superliga 10/11. “Nesta temporada, conseguimos o que sempre queríamos. Das 16 atletas que participaram da preparação para o Campeonato Mundial, 15 jogarão a Superliga. Além delas, ainda temos outras campeãs olímpicas, como a Carol Albuquerque e a Valeskinha. Com tantas estrelas reunidas num só campeonato, com convicção, posso afirmar que esta Superliga será a maior e melhor de todos os tempos”, destacou Ary Graça.
O presidente da CBV destacou que a presença maciça dessas estrelas na Superliga é fruto de muito trabalho de todas as pessoas envolvidas na organização da competição.
“O que o voleibol brasileiro tem de bom estará na Superliga. Nenhum outro campeonato, somando o masculino e feminino, tem tantos campeões mundiais em todas as categorias. Com certeza, será um espetáculo. E tudo isso só foi possível devido ao esforço dos investidores e ao trabalho dos clubes, dos treinadores, dos atletas, dos técnicos e da CBV. Todos contribuíram para transformar a Superliga no melhor campeonato de voleibol do mundo”, ressaltou Ary Graça, que fez questão de destacar o desempenho do Brasil no Mundial feminino, encerrado no último domingo.
“Nossas meninas foram maravilhosas. Elas tiveram um desempenho extraordinário e fizeram tudo o que podiam. Apesar da medalha de prata, eu me sinto campeão do mundo por vocês e com vocês”, disse Ary.
Nesta temporada, 12 times, de quatro estados, estarão na disputa pelo título. BMG/São Bernardo, Pinheiros/Mackenzie, São Caetano, Sollys/Osasco e Vôlei Futuro, de São Paulo. Banana Boat/Praia Clube, BMG/Mackenzie e Usiminas/Minas serão os representantes de Minas Gerais. Pauta/São José e Brusque representarão Santa Catarina, enquanto a Unilever e o Macaé Sports serão os times do Rio de Janeiro
Fabi: “É difícil apontar um favorito”
Campeã olímpica e medalha de prata no mundial, a líbero Fabi defenderá, mais uma vez, a Unilever, time dirigido pelo técnico Bernardinho.
“A cada ano, a Superliga está mais difícil, mais competitiva. É difícil apontar um favorito. Nos últimos anos os times da Unilever e do Sollys/Osasco chegaram às finais. Mas acho que este ano será ainda mais complicado desta decisão se repetir. Teremos todas as jogadoras da seleção aqui e ainda um número grande de estrangeiras participando. A Superliga está se superando a cada edição, assim como o voleibol brasileiro como um todo. Apesar de ser multicampeão, luta sempre para se superar em cada competição”, avaliou a líbero carioca.
Neste ano, a Superliga já tem seis jogadoras estrangeiras inscritas (os clubes têm até o dia 22 de dezembro para completar a relação nominal). Serão quatro norte-americanas: Alisha Glass e Stancy Sykora, ambas do Vôlei Futuro, Fawcett, da Usiminas/Minas, e Danielle Scott, do BMG/São Bernardo. Cuba terá duas representantes: Herrera (Usiminas/Minas) e Ramirez (Banana Boat/Praia Clube).
Paula Pequeno está de volta
Depois de uma temporada no Vôlei Futuro, a ponteira Paula, campeã olímpica e melhor jogadora em Pequim/2008, voltará a jogar uma Superliga. E em seu retorno Paula está de casa nova. Depois de ser revelada pela equipe do Sollys/Osasco, Paula defenderá o Vôlei Futuro, de Araçatuba.
“Será um Superliga com um alto nível técnico. Temos que aproveitar esse momento, no qual praticamente todas as atletas da seleção estão aqui. Isso é um incentivo ainda maior para melhorarmos ainda mais a qualidade da Superliga”, destacou Paula.
Feliz com a nova casa, Paula destaca que o time irá lutar para chegar à decisão. “Estou muito satisfeita com o Vôlei Futuro. Fui muito bem recebida. Eles têm uma estrutura excelente. Será a primeira vez que trabalharei sob o comando do William Carvalho, um excelente treinador. Temos um time jovem, mas que tem tudo para dar certo. Com a minha chegada e o retorno da Fabiana e da Joycinha, que estavam na seleção, a equipe começará a ganhar um perfil próprio. A partir daí, vamos traçar os nossos objetivos. Queremos surpreender e superar tudo o que planejarmos”, avaliou Paula.
Primeiro jogo será no dia 27
Banana Boat/Praia Clube x BMG/Mackenzie. Este será o primeiro jogo da Superliga 10/11. O desafio será realizado no próximo dia 27 (sábado), em Uberlândia, no ginásio do Praia Clube, a partir das 18h.
No dia seguinte (28), outros dois jogos movimentarão a primeira rodada. Em São Bernardo do Campo (SP), no ginásio Baetão, o BMG/São Bernardo receberá o Macaé Sports, às 11h. No mesmo horário, em Osasco, o atual campeão, o Sollys/Osasco medirá forças com o Brusque, no ginásio José Liberatti.
No dia 30, o São Caetano jogará com a Unilever, no ginásio Lauro Gomes, em São Caetano do Sul, a partir das 21h, com transmissão ao vivo do canal Sportv. A rodada será completada somente no dia 15 de dezembro, quando o Pinheiros/Mackenzie duelará com o Pauta/São José, em São Paulo, e o Vôlei Futuro receberá a Usiminas/Minas, em Araçatuba.
São Paulo é o estado com o maior número de títulos
Na história da competição, São Paulo é o estado com o maior número de conquistas. São oito no total. Quatro delas foram do Sollys/Osasco. O Rio de Janeiro soma cinco títulos, enquanto o Paraná tem dois e Minas Gerais, um.
Na última edição, Sollys/Osasco e Unilever duelaram pela sexta vez consecutiva pelo título. Melhor para o time de Osasco que venceu por 3 sets a 2, no ginásio do Ibirapuera lotado. O Sollys/Osasco, dirigido por Luizomar de Moura, é o time que mais vezes disputou uma final de Superliga. Foram nove no total, todas consecutivas, e com quatro títulos (02/03, 03/04, 04/05 e 09/10).
A Unilever é a equipe que mais vezes subiu ao lugar mais alto do pódio. Ao todo, foram seis conquistas da equipe dirigida pelo técnico Bernardinho.
Além de Sollys/Osasco e Unilever, outros quatro times ganharam a Superliga. Leite Moça (SP), nas temporadas 94/95, 95/96 e 96/97; Uniban/São Bernardo (SP), na edição 98/99; Flamengo (RJ), na temporada 00/01, e MRV/Minas (MG), na edição 01/02.
SISTEMA DE DISPUTA
A Superliga 10/11 contará com a participação de 12 equipes femininas. A fase classificatória será disputada no sistema de ida e volta – turno e returno - e todas as equipes jogarão contra todas.
As oito equipes mais bem colocadas na fase classificatória, de acordo com o índice técnico na soma dos pontos obtidos no turno e returno passarão às quartas-de-final. Nessa fase, os cruzamentos seguirão a seguinte ordem: 1º x 8º colocados, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º, no sistema de play-off melhor de três partidas.
O mando de campo das partidas nas quartas-de-final será definido pela equipe mais bem colocada na fase classificatória: 1º e 3º jogos em casa (2º fora) ou 2º e 3º jogos em casa (1º fora).
As semifinais também serão disputadas em melhor de três partidas, com o seguinte cruzamento: vencedores de 1º x 8º e 4º x 5º e ganhadores dos confrontos entre 2º x 7º e 3º x 6º. As equipes mais bem colocadas escolherão o mando dos jogos. As opções são 1º e 3º em casa (2º fora) ou 2º e 3º em casa (1º fora).
A final feminina (assim como a masculina) será disputada em um único confronto, e independente das equipes que estiverem brigando pelo título, o jogo acontecerá no estado de Minas Gerais. A decisão da medalha de bronze também será em uma única partida. Nesse caso, na “casa” do melhor colocado na fase classificatória.
Para a definição do quinto ao 12º lugares, no feminino, e do quinto ao 15º lugares, no masculino, será adotado o critério de índice técnico apenas da fase classificatória.
Por cada vitória, as equipes somarão dois pontos. Em caso de derrota, um. Quando houver necessidade, o critério de desempate será, nesta ordem: sets average; pontos average; confronto direto e sorteio.
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