quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

TOP VOLLEY: UNILEVER/SKY DERRUBA O VOLERO ZURICH E FATURA O BRONZE


Poupada nos primeiros compromissos da Unilever no Top Volley, a oposta Sheilla foi a grande novidade de Bernardinho para a decisão do terceiro lugar diante do Volero Zurich. E foi com a craque em quadra que a equipe brasileira fez sua melhor partida na Suíça, garantindo a medalha de bronze.

O confronto desta quinta-feira (29) começou difícil, mas ficou mais favorável às cariocas a partir do momento que o bloqueio deu o ar da graça. Assim, em apenas três sets, a Unilever marcou 25/22, 25/13 e 26/24 e se despediu do Top Volley com uma campanha de duas vitórias e duas derrotas. Agora, o foco passa a ser a Superliga, já na segunda semana de janeiro.

Bernardinho abriu mão da cautela e escalou Sheilla no elenco titular da Unilever para a decisão do bronze. Mas nem com a oposta as cariocas conseguiram se sobressair diante do Volero Zurich, que aproveitou bem as chances cedidas pelas brasileiras e marcou 8 a 5. Dois erros na sequência de Jucy fizeram a diferença crescer ainda mais (7/11).

Mas Jucy se recuperou rápido e, com boa passagem pelo saque, ajudou a Unilever a encostar nas suíças. E Valeskinha deixou a situação ainda melhor ao cravar pelo meio, levando o elenco do Brasil ao empate (12/12). O Volero, porém, voltou a abrir sobre as comandadas de Bernardinho, que se ajustaram melhor após a segunda parada técnica.

Já as anfitriãs erraram a mão em dois ataques, cedendo o empate de 19 a 19. Mais uma falha, desta vez de passe, levou a técnica Svetlana Ilic a solicitar o primeiro tempo (21/19). Os erros, entretanto, não deixaram as suíças em paz, obrigando Ilic a parar de novo o duelo (23/19). A Unilever agradeceu e, apesar das dificuldades na reta final, fechou em 25 a 22.

Jucy mais uma vez aprontou das suas na passagem pelo saque, jogando veneno sobre a linha de passe rival. Com isso, a Unilever ganhou contra-ataques, bem convertidos por Valeskinha e companhia (4/0). Após um início ruim, o Volero entrou na partida e fez a diferença cair para um, em um bloqueio simples de Alajbeg sobre Sheilla (5/4).

O empate veio na sequência, em um erro da própria Sheilla no ataque. Mas a oposta não se abateu e fez a Unilever abrir 10 a 7, resultado do bom trabalho no saque. Insatisfeita, Ilic tratou de pedir tempo logo depois. De nada adiantou. A equipe carioca seguiu melhor postada, graças ao bom saque e ao bloqueio pesado na rede.

Pressionadas pela marcação, as atacantes do Volero desandaram a errar (14/8). Com 17 a 10 contrários, Ilic queimou o último tempo e despejou broncas nas vermelhas. Mas o Volero seguiu com dificuldade para driblar o paredão brasileiro. E, quando tentou, jogou a bola para fora ou na antena. A Unilever não perdeu o ritmo e, com Régis, fechou em 25 a 13.

A torcida do Volero até tentou ajudar a equipe no início do terceiro set, ecoando o nome do time nas arquibancadas do ginásio da Basileia. Mas o bloqueio da Unilever seguiu atento na rede, parando bem três ataques das donas da casa. Com isso, Ilic sequer esperou a primeira parada obrigatória para conversar com as atletas, solicitando tempo no 5 a 3 da Unilever.

A parada quebrou o ritmo da Unilever, que caiu de rendimento e tomou o empate do Volero (7/7). A virada das vermelhas veio logo depois, resultado do ataque matador de Mihajlovic pelo meio fundo (8/9). O paredão da Unilever voltou a fazer a diferença, bem como os ataques cruzados de Mari, garantindo a virada das brasileiras (15/13).

Sheilla e companhia engrenaram de vez, provocando mais um pedido de tempo de Ilic (18/15). O Volero até reagiu, mas de novo sofreu com os próprios erros. Erros que também se fizeram presentes do lado da Unilever, a ponto de Bernardinho brecar o confronto no empate de 19, resultado de uma falha de Valeskinha na recepção.

E o elenco da Suíça reassumiu o comando do placar no bloqueio preciso sobre Valeskinha. Bernardinho optou então por promover a inversão do 5-1, com Roberta e Ju Nogueira em quadra. A mudança não deu certo, e a Unilever viu as oponentes marcarem 23 a 21. Com as titulares de volta, o time do Brasil virou uma parcial perdida e garantiu a vitória.

fonte: saque viagem e top volley

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